segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Projeto Quimera

Ola a todos!


Depois de um tempo fora, estou de volta, e com o Harbor Tug finalizado, hoje irei falar do meu projeto mais "secreto" (rs.), o projeto Quimera!!
Que raio é isso? Bom, tudo começou com um desafio que me propuseram: Transformar uma sucata de um avião na escala 1/48 em um carro de corrida, de forma livre e sem muitas regras! Eu topei. Confesso que não tenho muita experiência com um Scracht desse porte, acostumado em fazer uma pecinha ou outra pra algum projeto, mas fazer algo assim tão completo nunca havia feito. Foi muito bom e muito divertido! Trabalhar sem um parâmetro a seguir, sem referencias, seguindo apenas as próprias ideias e vontades e limitado apenas ao que você consegue fazer com o que tem de sucata é muito legal. Entrei de cabeça no desafio. Enquanto meus colegas optavam por p-51 ou spitfire pra fazer suas peças, eu pulei num desafio maior e transformei um hs-129 bimotor em uma coisa maluca.
É difícil dizer agora tudo que foi feito. Foi utilizado nele, alem de um hs-129, peças de kits de F-1 da tamiya, aviões, tanques e helicópteros, tudo sucata, alem de muitas ripas de estireno. O visual meio Mad-Max agrada bastante pela feiúra e esquisitice. Falta uns decais, estou providenciando, mas no geral o carro-avião esta pronto e já esta em exposição na vitrine da Horiginal, quem quiser conferir esta lá.

Segue as fotos!  







  


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pintura

Depois de uma boa mão de primer, é hora de pintar.


O barco havia sido originalmente pintado em tons de cinza e vermelho, em uma cópia livre da versão "Atlantic" que a Revell lançara na década de 60. Tirando pequenas mudanças já citadas como o deck de madeira, foram feitas poucas mudanças no visual das cores. A intenção era que remetesse de fato ao trabalho feito a décadas atrás.


Os tons de cores foram aproximados, um light ghost  grey da aerotech como base, vermelho brilhante tamiya para o casco e pavimentos, ambos diluídos em laca-flow, ou retardador, diluídos na mesma proporção. O retardador é a grande dica de hoje.



A pintura feita com retardador fica mais lisa, assenta melhor sobre a superfície e da um brilho incrível. Com tinta tamiya então, o resultado é maravilhoso. Mas há ressalvas!

Como o próprio nome sugeri, a pintura com retardador demora mais a secar, e a proporção de diluição é menor que a do Thinner comum, já que o retardador é mais forte que o thinner. Caso você não tenha uma estufa de pintura, ou algo improvisado para simular uma estufa, pense bem antes de usar retardador em dias muito úmidos ou frio.


Ainda entraram na pintura preto fosco, basic yellow, deck tan para o assoalho, e outra dezena de outras cores para usar no pincel.











Por enquanto é isso, até a próxima pessoal.      

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fim dos reparos e inicio da pintura.



Não foi simples o que foi feito neste pequeno barco. O tempo, as colas, e principalmente a faxineira do seu proprietário não foram nada generosos com este pobre kit. Mas foi possível dar vida nova ao barco. Deu até pra inventar! Fiz uma modificação no deck principal, transformando ele num belo deck de madeira. Refiz algumas das escadas do deck superior que sumiram com o tempo, além de um pequeno par de remos para o bote inflável. A ideia do deck de madeira ficou muito boa, e foi fácil de fazer, utilizando o deck original e "scribeteando" os tacos de madeia, e em seguida passando uma lixa grossa para dar mais porosidade ao plástico. Deu uma estética especial para o barco.




Reparos feitos, muita massa, muita lixa e muito trabalho, é hora de começar a pintar, mas antes o primer!



Depois de tanto trabalho é fundamental uma boa mão de primer, não só para servir de base para pintura, mas para selarmos e testarmos todas as superfícies em que os reparos correram soltos. Quando damos primer apenas visando a pintura, nem é preciso carregar na mão, apenas uma esfumaçada já é o suficiente, mas no caso de reparos pesados como foram feitos neste barco, vale a pena "pintar" o kit com uma boa mão de primer. O primer vai formar uma camada protetora em cima da cola e da massa usado nos reparos, além de alisar mais as superfícies ásperas.

Por enquanto ficamos no primer, na próxima eu mostro as primeiras cores dele.








Um forte abraço a todos e até a próxima!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Reparos









Como eu já disse antes, o desmanche deste kit revelou muitas áreas danificadas com cola. As colas de antigamente, muito mais corrosivas e nocivas que a maioria das colas de hoje fez enorme estragos em várias superfícies. Ai não tem jeito, é lixa e massa pra reparar os estragos.

Algo que deu muito trabalho também foi a retirada da massa que vedava o casco e outras peças. Não sei bem que tipo de produto foi utilizado, um colega meu das antigas sugeriu que se tratava de massa de calefação, só sei que aqui tornou-se algo gosmento no interior do kit. Até este ponto não temos muito que falar, o trabalho foi lixar, lixar, lixar...

Rolou nessa semana que passou um desafio do qual eu entrei. Juliano, professor e modelista, junto com o “Carlão”, modelista e mecânico da HO, começaram o desafio de transformar um avião qualquer, sucateado, na escala 1/48 em um carro de corrida, com ares de off-road. Eu encarei o desafio, em breve publico fotos do meu Hs-129 transformado em carro de corrida.
Um forte abraço a todos e até a próxima!   

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Reforma na casa de máquinas.


Quando dos acertos sobre como seria feito o restauro do Habor Tug, havia ficado acertado que o motor elétrico que ele tinha não precisaria ser recuperado. Tratava-se de um motorzinho antigo, que fazia a hélice girar. Estava ali pois este barco nasceu como um presente de um pai ao filho para que esse brincasse. Como a função dele daqui por diante seria apenas a exposição, o motor foi deixado de lado no acerto.

Mas este detalhe não me passou despercebido. Aquele motor tinha um significado importante para o conjunto da obra, e fazia parte do projeto original da revell que já fazia o kit com as cavidades de pilhas no casco. Resolvi por conta própria que colocaria o sistema pra funcionar novamente.

Era bem simples. Um motos elétrico de 3v montado em um batente de madeira improvisado. Ele era alimentado por duas pilhas alojadas no casco, com contatos de latão bem grandes e rústicos. O acionamento se dava por uma chave simples que saltava de dentro para fora do piso do deck principal. A transmissão se dava por uma pequena junta de mola que conectava o eixo do motor com um eixo grande ligado direto a hélice. Muito bem bolado pois o ângulo do eixo do motos com o da hélice é de uns vinte graus. O "projeto elétrico" era bem simples e eficiente, porem o motor não dava nem sinal de funcionamento. Foi preciso fazer um pequeno restauro na casa de maquinas do barco.

Foram removidas as cavidades e os contatos de latão originais do kit, e no lugar foi colocado em caixa de pilhas moderna, mais compacta e eficiente. Toda a fiação foi trocada, e as emendas foram todas soldadas. A chave permaneceu a mesma, mas também teve os contatos soldados. O motor foi desmontado, limpado e lubrificado e voltou a funcionar perfeitamente como novo. O batente de madeira foi mantido, mas ao invés de parafusado, agora esta colado com epóxi.

O sistema antigo de pilhas obrigava que o deck principal não fosse colado ao casco, e sim parafusado, criando frisos na emenda e não vedando o porão do barco. Com a nova caixa de pilhas, o deck foi colado ao casco, e toda e emenda foi tampada. Por mais que eu duvide muito que este barco volte para alguma banheira ou piscina algum dia, ele estará pronto para cumprir novamente esta função, agora melhorado.

Fico por aqui, um abraço a todos e até a próxima semana!

domingo, 22 de agosto de 2010

Começo das obras



Foi iniciada as obras de restauro no harbor tug. O primeiro desafio é torna-lo um "kit cru" novamente, desmontando e tirando sua tinta velha. Não sei qual foi a cola utilizada na época de montagem deste kit, mas com certeza ela não foi feita pra durar quarenta anos, apesar do estrago que ela fez no plástico! O kit estava se desmontando sozinho. Em nenhuma parte foi necessário utilizar a força ou algum produto químico para soltar a cola. Ao desmontar o kit, ficou claro o estado ruim em que ele estava, e os estragos, os ataques que a cola fez no plástico foram bastantes severos, mas remediáveis. Mas está claro que o putty, modelling paste, bonder e epóxi vão corres soltos neste kit para refazer os estragos do tempo.

A tinta original também não foi feita pra durar. O kit estava com a pintura bem deteriorada, completamente descascada e desbotada (ué, mas não é isso que agente faz com a pintura dos kits?). Eu pesquisei entre diversas técnicas para retirar a tinta de um kit, passando pela soda e indo até o fluido de freio. Mas tive receio de aplicar qualquer técnica química para retirar a tinta, por não saber qual foi a tinta usada originalmente e também por receio de que o plástico não agüentaria após anos de enfraquecimento. Optei pelo mais difícil, raspar e lixar toda a tinta antiga. Sem duvida deu trabalho, mas por outro lado, esse processo serviu que fizesse os primeiro reparos na superfície do plástico.

Agora o kit esta desmontado e sem cor, quase irreconhecível. Agora, vamos pintar e montar ele novamente com o que temos de melhor em técnicas, e dar vida nova para que dure mais quarenta anos de boas recordações.

 

Um forte abraço e até a próxima!