segunda-feira, 23 de junho de 2008

King Tiger 1/72 Revell, o kit coringa.

Continuo com minha empreitada dupla. Com a SB-17, continuo lentamente, o kit é muito ruizinho, não quero ficar me estressando com ele, se não eu não vou termina-lo. Fica para uma próxima vez minhas criticas sobre o kit.
Eu quero falar hoje do meu kit coringa, o King Tiger 1/72 da revell. Antes mesmo de começar a pinta-lo, ele já esta na minha lista de melhores kits que eu já fiz. E o mais estranho é como o kit é tão marginalizado, ninguém conhece, é aquele kit que fica ali encostado um tempão na prateleira da loja esperando um comprador e ninguém leva. E é um kit barato, em torno dos quarenta reais. É uma boa relação custo beneficio. Os modelistas tem um pouco de receio das militarias 1/72 da Revell, e não é por menos. Esta linha da Revell é um juntado de kits antigos, kits novinhos como esse e antigos modelos Esci e MatchBox (1/76) que são ruins ( ruins por ser antigos, mas na época em que foram lançados, eram o que tinham de melhor). O modelista tem que ter cuidado se for atrás desta linha procurando bons kits, é preciso escolher bem. Por sinal, toda a linha Revell é assim. Não sei que tipo de acordo ela tem com as outras marcas, mas ela injeta, alem de kits próprios, kits da Dragon, Tamiya, Italery, Esci, Matchbox, Icm, Szveda, Heller e Hasegawa. Nesta bagunça toda, você pode conseguir um Dragon com preço de Revell, ou um Italery com preço de Revell. Pessoalmente, apesar de achar estranho, não vejo problemas. Gosto da Revell, é no geral, uma marca intermediária com preços justos, mas que tem em seu catalogo kits ótimos, e kits muito ruins.
Este “King” entra na faixa de “surpresas” da Revell. Não sei se é um Revell legitimo, acredito que sim. Ele e sua variáveis entraram na linha da Revell para substituir os antigos Esci, cada vez mais raros de se achar.
Eu gosto da escala 1/72, mas com militaria eu só tinha uma experiência. Foi um Ferdinand da Trumpeter. Quando este kit chegou, junto com o seu irmão gêmeo, o Elephant, houve um estardalhaço na escala. Isso porque os kits vinham cheios de peças, um caixa recheada de arvores e uma folha de Photoetched. Nada de anormal se fosse um kit 1/35, mas era um 1/72, num precinho ótimo, entre trinta e quarenta reais na época. Eu acabei ganhando os dois, e montei um deles, o Ferdinand. Foi um dos meus primeiros kits, o meu primeiro camuflado. Mas o kit foi um pouco decepcionante. A montagem tinha algumas falhas, sobravam algumas fendas e faltavam alguns encaixes, e aquele numero enorme de peças era apenas um “overpart” desnecessário. Mas isso foi pouco diante a uma falha “mortal” que rebaixou muito a imagem do kit. A esteira link-by-link possuía peças que não se encaixavam, peças que pareciam que estavam no kit errado, totalmente fora dos padrões das outras peças. Um desastre! E na época não tinha muito desenvoltura para contornar esses problemas, e o kit acabou ficando bem montado, bem pintado, mas com a esteira torta e mal montada.
Aparentemente, o King ta Revell, um kit que ninguém sabe quando apareceu e que não causou estardalhaço nenhum, é impecável em sua montagem, e até agora, nenhum problema. Espero não morder minha língua um dia.
Um grande abraço a todos e uma boa semana.

2 comentários:

Daniel disse...

Já montei esse King da Revell. É um senhor kit. Um dos melhores que já montei. Dos que já montei acho que só perde pro Nashorn da Dragon, tbm na 1/72.

Bruno Santin Cascapera disse...

Legal saber disso Daniel, e já ouvi muito sobre este Nashorn. Mas convenhamos que são dois kits injustamente marginalizados. Mande-me fotos dos seus kits e farei questão de publica-las aqui. Muito obrigado por sua participação.